O modelo de coworking deixou de ser uma tendência para se tornar parte estruturante do novo mundo do trabalho. Mais do que uma alternativa flexível, ele tem sido alvo de estudos acadêmicos e análises de mercado que comprovam seus impactos positivos na produtividade, satisfação profissional e até na saúde mental dos usuários.
O que dizem os estudos?
Diversas pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que trabalhar em um ambiente compartilhado gera benefícios concretos. Veja alguns dados:
- Aumento da produtividade: Um estudo da Harvard Business Review revelou que profissionais em espaços de coworking se sentem mais motivados e produtivos do que aqueles em escritórios tradicionais. Isso se deve à autonomia, ao ambiente socialmente estimulante e ao propósito percebido no trabalho.
- Satisfação com o trabalho: Segundo o Global Coworking Survey, mais de 80% dos usuários relatam estar mais felizes desde que migraram para o coworking. A interação com outras pessoas e a quebra da rotina solitária contribuem diretamente para esse sentimento.
- Redução do estresse: Pesquisas indicam que ambientes bem planejados e com maior variedade de estímulos — como os coworkings — reduzem o nível de estresse e melhoram o bem-estar geral. Um levantamento da Deskmag mostrou que 60% dos usuários relataram melhorias na saúde mental após começar a usar coworkings regularmente.
- Estímulo ao networking e à inovação: Coworkings não são apenas espaços físicos, mas ecossistemas colaborativos. Estudos indicam que a troca informal de ideias entre profissionais de diferentes áreas estimula a criatividade e pode levar a novos negócios, parcerias e soluções inovadoras.
Flexibilidade com resultados concretos
Além dos aspectos comportamentais, o coworking é eficiente sob a ótica econômica. Empresas que adotam o modelo relatam:
- Redução de até 40% nos custos fixos, em comparação com escritórios tradicionais.
- Maior retenção de talentos, especialmente entre as gerações mais jovens, que valorizam ambientes modernos e mais abertos à colaboração.
- Agilidade na expansão ou redimensionamento da equipe, graças aos contratos flexíveis e escaláveis.
Conclusão
Coworkings não são apenas uma alternativa de espaço — são uma estratégia de trabalho comprovada por dados. Em um mundo onde a produtividade e o bem-estar precisam coexistir, ambientes compartilhados surgem como uma solução equilibrada, acessível e eficiente.